Pérolas do ENEM

Isso faz parte das redações dos nossos grandiosos estudantes que participaram este ano do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e  tinham que dissertar sobre ecologia.
O triste é que serão o futuro do nosso país. 

"O nosso am biente ele estava muito estragado e muito poluido por causa que, os outros não zelam pelo ar puro." (Esse deve lembrar disso sempre que está no Show do Planet Hemp)

"O serumano no mesmo tempo que constrói também destrói, pois nos temos  que nos unir para realizarmos parcerias."

"Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais." (Leia a Bíblia...)

"...agir de maneira inesperável." (Háaa gente! Esse foi por pouco né?)

"...eles matam não somente aves mas também os desmatamentos de animais  também precisam acabar."

"morrem queimados e asfixiciados." (Esse é um jumento, mas tem  coração!)

"Hoje endia a natureza..." (Pelo menos ele não usou m, e sim n,  porque m só antes de p e b, não é mesmo? Muito bem!)

"No paíz enque vivemos, os problemas cerrevelam..." (Outro erro acertado, ele usou 2 erres! Muito bem!)

"...menos desmatamentos, mais florestas aborizadas." (Concordo! De  florestas não arborizadas, basta o sertão nordestino!)

"...provocando assim a desolação de grandes expécies raras." (Voces  não sabiam que os animais também tem depressão? Quanto ao resto, não  tem como justificar!)

"O que é de interesse de todos nem sempre interessa a ningém individualmente." (queria  tanto entender o sentido dessa aqui...)

"A natureza foi descoberta pelos homens há 500 anos atrás. (chegou com Cabral, talvez?) 

"A natureza brasileira só tem 500 anos e já está quase se acabando." (Foi trazida nas caravelas, certo?)

"Eles querem que nós nos matemos por eles a única solução é alugar o  Brasil para os outros." (este ouviu Raul Seixas e entendeu tudo errado)

"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele." (faz sentido...)

"Nos dias atuais a educação está muito precoce." (Que bom né?)

"O maior problema da floresta Amazonas é o desmatamento dos peixes."  (Será que a Química pode me explicar como isso ocorre?)

"O desenvolvimento trás grandes lados positivos e negativos para o  meio ambiente." (Onde está o erro?)

"Nesta terra ensi plantando tudo dá." (Em Portugal deve se escrever  desse jeito!)

"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos." (GENTE!!!!! essa é a minha frase favorita: merece 10 com louvor!)

"
Existem dois tipos de animais: os que vivem em cativeiro e os que não vivem. Ultimamente,
surgiram um terceiro tipo que corresponde aqueles os que são presos pela polícia federal.
Todos os fiscais são subordinados. É a propina." (O autor desta frase deve ser do terceiro tipo.) 

"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado." (Qual será  o fabricante? IBM, apple, unisis...)

"Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre..." 

"Os araras azuis ficavam sobe vuando a mata."

"...são formados pelas bacias esferográficas." ( NÃO!!!! Essa é a  minha favorita!!!! Imaginem as bacias da BIC...)

"Os animais acabam sem água para beber e para tomar banho."

"O direito humano para mim tinha que ser igual para todos." 

"Na época de Cristo não havia indústrias para poluir e assim mesmo havia problemas sociais entre os povos."  (Marx/Engels?)

"Os homens brasileiros, estão acabando com tudo, as árvores para desmar para fazer taúba e outra coisa." (Se ele fosse mais velho eu  diria que a culpa foi do Adoniran Barbosa)

"O homem não está mais valorizando a sua pátria ambiental." (Acabei de  chegar a uma conclusão, a maioria dos erros são de portugues, mas os que mais sofrem as consequencias disso são os professores de Geografia...)

"Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma  verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e  depredação de si próprio."  (Concordo em gênero, número e grau: depredação de si mesmo é 'oríveu')

"A concentização é um fato esperançoso para o território mundial."

"Espero que isso mude aqui no Paraná, que não seja como os outros  países." (Acho que esse passou férias na Argentina e voltou com mania  de grandeza...)

"Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós."  (Gente, que pérola!!!!!)

"O sero manu." (Entendeu?)

"O Euninho..."  (Levei uns minutos para identificar o El Niño...)

"Na Amazonas está sendo a maior derrubagem e extração de madeira do  Brasil."

"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozoni!" (Gente, eu  não sabia que camada tinha sobrenome...)

"Por isso eu luto para atingir os meus obstáculos." (Que luta  árdua...)

"A situação tende a piorar: pessoas da floresta Amazônica destróem a  Mata Atlântica." (e além de tudo, viajam pra caramba, hein?) 

"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um
bom benefício para o Brasil" (Vamos trocar o fumacê pelas moto-serras!)

"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira." (Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito "Ordem e Progresso".)
"Eu concordo em gênero e número igual."
"As vezes penso comigo mesmo e chego a mesma conclusão que chegou Renato Russo:
Que país é esse?" (Esta, realmente, é uma conclusão definitiva!)

"O seringueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derubam as seringas." (Estas podem ser derrubadas porque são descartáveis...)
"Já está muito de difícil de achar os pandas na Amazônia." (Que pena... Também ursos e elefantes sumiram de lá.)
"Até a Xuxa hoje em dia se prelcupa com a situação dos animais" (Incluindo a Sacha...)

"Há muito tempo atrás, meu avô matou várias onças na fazenda dele." (E eu com isso?)

"Enquanto os zoutros ...." 

"É um problema de muita gravidez." (Com certeza... Se seu pai usasse camisinha não leríamos isso!)

E eles serão o futuro do nosso país...

" tudo baixo nive..." 

O que é terrorismo?

Os ataques terroristas no dia 11 de setembro marcaram definitivamente o inicio do século XXI, provocando mudanças substantivas na forma de abordar o problema da segurança, e transformaram o sistema político de muitos Estados, afetando a vida cotidiana de milhões de pessoas.
O terrorismo constitui uma parte importante da história da humanidade, sendo encontrado em toda e qualquer região do mundo, independente da religião praticada ou do regime político adotado. É comum ouvir hoje em dia a distinção entre “velho” e “novo” terrorismo.
Os “novos” terroristas são vistos como fanáticos religiosos que não têm objetivos políticos concretos e simplesmente querem destruir. Em contrapartida, o "velho" terrorismo seria mais pragmático e suas demandas, negociáveis.
Por que essa distinção equivocada é amplamente aceita no Ocidente? Assim, a ideia de que a ameaça era inteiramente nova era a melhor forma de encobrir aquilo que seria difícil de se admitir: a debilidade da defesa dos EUA.
Mas há algo novo que tornou-se uma caracteristica distintiva do “novo” terrorismo: os atentados suicidas. Por que cada vez mais pessoas dão suas vidas em ataques suicidas no mundo inteiro? Será que a resposta está em suas crenças religiosas ou em fatores de ordem política?
Pesquisas recentes informam que a possibilidade de ocorrência de terrorismo suicida aumenta quando há ocupação militar em um determinado território. Ganhou força o argumento de que a guerra contra o terror exige medidas excepcionais, tais como o uso de tortura nos interrogatórios, para evitar futuros ataques de grandes proporções.
A escolha de se usar a violência sem limites, seja do estado que se vê atacado, ou do terrorista que crê ser injustiçado, sem qualquer restrição, permite vivenciarmos o risco sempre presente de um conflito onde tudo é permitido se o inimigo é alguém sem direitos, e o faz por merecer.
Reginaldo Nasser 

Quer conhecer mais sobre terrorismo?

Assista ao vídeo do Professor Reginaldo Nasser                      http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/professor-reginaldo-nasser-explica-o-que-e-terrorismo/1498563/#/Edições/20110502/page/1

A nação desconhece o que faz as suas Forças Armadas.

 

O silêncio que atordoa 22 de Dezembro de 2010

Motivos de ordem familiar e de amizade contribuíram para que fosse eu um assíduo usuário da BR-101 Norte. Milhares de vezes tive que me deslocar entre João Pessoa - Mamanguape - Natal.
Lembro com um quê de saudade quando a BR-101 teve seu trecho concluído entre Mamanguape e João Pessoa. O ano era 1970, exatamente quando ingressei na faculdade e, diariamente, percorria aquele trecho. Para mim foi uma dádiva divina, posto que, anteriormente, a viagem entre essas cidades, via Sapé, durava três horas. O tempo passou, ingressei na carreira militar e, em 1982, então 1º tenente, fui movimentado do Rio de Janeiro para Natal e, mais uma vez, a velha BR-101, se mostrou a amiga de sempre.
Na década de 70, viajar na BR-101 era uma maravilha. Pouco trânsito, a viagem fluía maravilhosamente. Na década de 80 ainda podia ser assim considerado. Mas o tempo, inclemente, vai passando e, arrasta com ele grandes mudanças. O progresso, esse grande leviatã, vai, a cada dia, abarrotando as nossas estradas com novos veículos. Com a BR-101 não foi diferente.
De repente me vejo de volta à Natal, mais uma vez vindo do Rio de Janeiro. É 2001. Por imposições diversas me divido entre Natal e João Pessoa. Lá trabalho e aqui vive a minha família, cujo convívio usufruo nos finais de semana. Eis-me, novamente, cliente da BR-101, agora uma senhora alquebrada pelo tempo, cheia de rugas no seu leito, antes tão suave, obrigando o tráfego a escoar lentamente nas suas faixas únicas, como se fosse uma anciã prostrada pela arteriosclerose, onde o sangue escorre pelas veias de forma lenta e perigosa. Nos inícios de noite das sextas-feiras e nas madrugadas das segundas-feiras, horários em que começava meus deslocamentos, eram períodos em que o pico de stress da minha família ia a mil, até que soubesse que eu havia chegado em paz. Inúmeras foram as ocasiões em que presenciei acidentes ferindo e matando dezenas e dezenas de pessoas que, como eu, também usavam a velha BR-101. Em 2006, quando começo a vislumbrar a passagem para a reserva, sou surpreendido pela duplicação. Bem que poderia ter iniciado bem mais cedo, mas, como diz o velho ditado – antes tarde do que nunca.
O tempo, como sempre, não para. É um dia de sábado, início de novembro de 2010. Mais uma vez estou regressando de Natal, vindo de um almoço de confraternização de Oficiais na reserva. O sol do meio-dia está quente, impiedoso. Vejo pessoas envergando o uniforme camuflado. É a nobre Engenharia do EB, a Engenharia de Villagran Cabrita, dando vazão à sua canção, quando diz: “Teu lema é sempre servir”. Essa visão mexeu com o coração do velho soldado.
Na imagem daqueles militares, trabalhando com o sol a pino, em pleno sábado, resumi o trabalho silente dos heróis anônimos que sem buscar outra recompensa que não a consciência do dever cumprido, dão exemplos cotidianos de patriotismo e brasilidade.
São as tripulações dos Navios de Assistência Hospitalar e Navios Patrulha que singram a malha hidroviária da Amazônia e do Pantanal Mato-Grossense, atendendo ao caboclo ribeirinho, prestando assistência médica, odontológica e laboratorial. São os militares da Fragata Constituição, somente para rememorar o fato recente do acidente do Airbus do vôo AF 447, exemplo emblemático do esforço da MB para a salvaguarda da vida humana no mar.
São os bravos pelotões de fronteira, única manifestação do Estado brasileiro ao longo das nossas fronteiras, onde seus oficiais e graduados, auxiliados pelas destemidas esposas, fazem o papel de médico, juiz e professor; é a Arma Azul-Turqueza construindo barragens e açudes, realizando a transposição do São Francisco e tantas outras obras mais, mitigando a sede do sertanejo nordestino e irrigando o solo seco.
São os bravos tripulantes da FAB, chegando aonde não chega o navio nem a viatura, se constituindo no único apoio para esses brasileiros esquecidos pelos governos na vastidão amazônica. São os membros do Para-Sar que, frequentemente, arriscam a vida em resgates quando de acidentes aéreos.
Esses exemplos acima citados retratam apenas atividades assistenciais, posto que em um país sem guerras formais, a ausência da consciência cívica e da visão estratégica, mesmo nas classes mais favorecidas e intelectualizadas, o preparo militar em stricto sensu não é reconhecido, tampouco desejado.
A nação desconhece o que faz as suas Forças Armadas. Não sabe o esforço ingente das tripulações que cruzam nossos mares, se adestrando continuamente para permitir à Marinha melhor defender nossas vias marítimas, melhor proteger nossas plataformas petrolíferas, inclusive a área do pré-sal. Não há a menor noção das dificuldades inerentes ao treinamento dos Fuzileiros Navais, que enfrentam a adversidade dos ambientes inóspitos, tudo para manter a excelência da sua prontificação.
A população ignora as carências do nosso Exército que, a despeito de tudo, dá soberba prova de competência e operacionalidade, evidenciando o porquê do “Braço Forte e Mão Amiga”. Desconhecem os guerreiros de selva, o combatente da montanha, o aguerrido paraquedista, o médico e o técnico.
O governo, como sempre, vai “empurrando com a barriga” o atendimento às necessidades prementes da FAB, que há muito reclama de aeronaves que lhe permitam ter um poder aéreo compatível com o status e projeção internacional do país ? a aquisição dos novos caças é o melhor exemplo disso. Enquanto isso, nossos pilotos, reconhecidos internacionalmente por sua competência e arrojo, continuam em terra, com a maioria das suas aeronaves “groundeadas”.
Se, como insinua o título de artigo, o dia a dia militar passa despercebido pela maioria dos brasileiros, que nada vê e nada ouve das nossas ações, muito se fala e se escreve quando “a coisa pega”. As ações empreendidas pelas Forças Armadas no recente confronto promovido pelo governo do Rio de Janeiro contra o narcotráfico, de repente se transformaram no xodó da mídia. As imagens dos blindados dos Fuzileiros Navais da MB nos becos e vielas do Morro do Cruzeiro e no Complexo do Alemão, assim como a visão dos combatentes da Brigada Paraquedista cercando os marginais, inundam as telas das nossas TVs várias vezes por dia.
Lamentavelmente, o governo brasileiro é movido a fatos presentes, não buscando uma visão prospectiva firme e responsável sobre o que se deseja para o Brasil hoje e daqui a 20, 50 anos. A Estratégia Nacional de Defesa apesar de completar, em breve, dois anos de criação, ainda está engatinhando em termos de consubstanciação material e organizacional. Compete ao governo assegurar às Forças Armadas as condições necessárias para que elas estejam permanentemente aptas a cumprir sua destinação constitucional, bem como estar capacitadas a atender aos nossos compromissos internacionais, entre os quais ressaltamos a realização de operações de paz. Tais necessidades exigem imediato reaparelhamento das forças, disponibilidade orçamentária que assegure o reequipamento de novos meios, condições para a manutenção dos já existentes e, sobretudo, uma remuneração justa aos seus integrantes, que já não mais aguentam se ver discriminados em relação a outros setores governamentais, inclusive do próprio Poder Executivo.
Temos dado provas irrefutáveis do nosso compromisso com a democracia, com a legalidade e com a nação brasileira. O suor do dia a dia se junta ao sangue dos que pereceram no Haiti (agora já tão esquecidos). Não nos basta somente o reconhecimento como instituição de maior credibilidade. As Forças Armadas precisam e merecem ser reconhecidas como instrumento maior para a garantia da nossa soberania, em condições, concretamente falando, de se constituir um elemento dissuasório, de conformidade com os preceitos constitucionais, assegurando ao Brasil o lugar que lhe é devido no concerto das nações.
Noel Xavier Bustorff
Presidente

P.S. 1 - Lendo essas linhas, o soldado da Engenharia que balizava o trânsito na BR-101, naquela tarde de sábado, talvez entendesse o porquê da caprichada continência que lhe fiz.
P.S. 2 – O trecho paraibano da BR-101 em 1970 também foi construído pelo EB.
                                                                 FONTE: http://www.asmirpb.com.br/

Ensino médio poderá ter currículo mais flexível e maior tempo de duração.

O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou na última quarta-feira (4) as novas diretrizes curriculares para o ensino médio. Elas não eram revistas desde 1998. O relatório, que agora segue para homologação do ministro Fernando Haddad, prevê maior flexibilização do currículo e abre a oportunidade de ampliação da carga horária do ensino médio para além dos atuais três anos.

O relatório mantém a carga horária mínima de 2, 4 mil horas no ensino médio, mas abre espaço para que a sua duração seja ampliada caso haja interesse das escolas de oferecer conhecimentos e atividades além das consideradas obrigatórias. Essa recomendação tem peso especial no caso do ensino médio noturno que, em geral, oferece uma carga horária menor do que aquela dada a estudantes do turno matutino. O relatório indica que essa duração deve ser ampliada e coloca como uma opção a oferta de 20% da carga horária na modalidade ensino a distância. Sugere também que se necessário o ano letivo seja estendido para além dos atuais três anos.

As novas diretrizes indicam que a escola deve trabalhar a formação a partir de quatro eixos básicos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O currículo pode enfatizar um desses temas, mas deve incluir todos eles. A ideia é tentar flexibilizar o modelo curricular segmentado oferecido pelas escolas hoje, tradicionalmente dividido em disciplinas que não se relacionam durante o aprendizado.

Segundo o relator do parecer, José Fernandes de Lima, "a essência dessa proposta é a definição de uma identidade para o ensino médio*.
- O ensino médio tem que ser entendido como a última etapa da educação básica e, por isso, tem que preparar para a vida. Para isso, ele tem que ser capaz de trabalhar simultaneamente com essas quatro dimensões.
O conselheiro ressalta que, ao mesmo tempo em que é preciso estabelecer uma identidade para a etapa, a organização dela precisa ser flexível não apenas para atender às diversidades regionais, mas ao próprio público do ensino médio. Ele afirma que "os estudantes do ensino médio são pessoas que só estudam, ou que trabalham, ou que estudam e trabalham".

Vale a pena conferir...

Recentemente o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, entre outras curiosidades, vale a pena conferir!
 

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php 

Com o fim do prazo para a entrega da declaração do imposto de renda, vale a pena refletir...

QUEM É MAIS RICO, O BRASIL OU OS EUA?

Alexandre Garcia
Um amigo americano acaba de me mandar uma carta, com o resultado de uma comparação entre nós e os americanos.
Uma discussão em que o ianque prova, pela ciência exata da matemática, que nós brasileiros somos mais ricos que os americanos. Segue a carta:

"Caros amigos brasileiros e ´ricaços´!

 Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem, embora tenham mais água doce disponível (aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil).

 Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade, embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente) enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluentes, produzidas por termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas nucleares.

 Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade que acabam com os motores dos carros. (Cerca de 21% da gasolina é composta de álcool anidro e ainda querem aumentar este percentual para beneficiar os usineiros de álcool). Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (85% é produzido aí) e ainda assim têm preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos. (US$ 0,30 trinta centavos de Dólar = R$ 0,90 noventa centavos de Real. Obs.: gasolina pura, sem mistura).

 Por falar em carro, vocês brasileiros pagam R$40 mil por um carro que nós nos Estados Unidos pagamos R$20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$20 mil para gastar não sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos Estados Unidos.

 Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres,o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMs no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil, vocês são muito ricos, afinal concordam em pagar 18% só de ICMs.

 E já que falamos em impostos, eu não entendo por que vocês alegam serem pobres, afinal vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMs mais PIS, COFINS, CPMF, ISS, INSS, IPTU, IPVA, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda fazem festa nos estádios de futebol e nas
passarelas de carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho (De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 04 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos).

 Nós americanos, lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00 Reais) enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês têm desconto retido na fonte, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos Estados Unidos, nós declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

 Aí no Brasil vocês pagam escola e livros para seus filhos porque, afinal, devem nadar em dinheiro e aqui nos Estados Unidos, nós pobres pais americanos, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos.

 Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nós pobres americanos pagamos POR ANO.

 Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou de R$ 2.500,00 pelo seguro de seu carro, aí sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$345,00.

 Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual não importando qual tipo de veículo seja.

 Afinal, quem é rico e quem é pobre? Aí no Brasil, 20% da população economicamente ativa não trabalha.
Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada.

 Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha?"


 Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal,a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada Estados Unidos que desde seu descobrimento teve uma colonização
de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais.

 E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do país do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

 Assina Alexandre Garcia - Repórter e comentarista Rede Globo de Televisão

Atendendo ao pedido das minhas ex-alunas do João XXIII

Segue a indicação de uma boa fonte de pesquisa para o trabalho de vocês:
http://topicos.estadao.com.br/ira

Grande beijo!!!!!!!!!

Número de mortos por tempestades e tornados passa de 170 nos EUA.


O número de mortos pelas violentas tempestades e tornados que atingiram grande parte do território dos EUA na véspera atinge173, informaram autoridades.
O estado mais afetado é o Alabama, onde 128 pessoas morreram, segundo o escritório do governador Robert Bentley. Os danos se espalham por uma grande área.
Também há mortos no Mississippi (32), na Geórgia (11), no Tennessee (1) e na Virgínia (1).
Autoridades e imprensa temem que o número de vítimas cresça.
As autoridades declararam estado de emergência em sete estados: Alabama, Arkansas, Kentucky, Mississippi, Missouri, Tennessee e Oklahoma.
Em todos eles, os governadores convocaram a Guarda Nacional para ajudar nas operações de resgate e limpeza.
De um total de 50 estados, 21 foram afetados por temporais, em uma região que vai dos Grandes Lagos, no extremo norte do país, até o Golfo do México, no sul.
O presidente Barack Obama ordenou que o governo “aja rapidamente” no Alabama.
No estado, um gigantesco tornado de quase um quilômetro passou sobre Tuscaloosa, arrasando a região. O prefeito da cidade, Walter Maddox, disse que “algumas zonas estão literalmente irreconhecíveis”.
Muitas pessoas ficaram presas em suas casas, com as portas bloqueadas por árvores. As ruas estão repletas de destroços.

Tornado se aproxima de Tuscaloosa, no Alabama, nesta quarta-feira (27) (Foto: AP Photo/The Tuscaloosa News, Dusty Compton)
Casa destruída por possível tornado em Concord, no Arizona, é vista nesta quinta-feira (28) (Foto: AP)

Em Birmingham, maior cidade do Alabama, outro tornado causou enorme destruição no norte da zona urbana, arrastando automóveis e arrancando árvores. Ao menos 375 mil pessoas ficaram sem eletricidade no estado, segundo as autoridades.
Centenas de pessoas foram retiradas para abrigos no Missouri (centro), após o rompimento de diques do Rio Black, próximo à localidade de Poplar Bluff. Imagens da televisão americana mostram equipes de resgate enfrentando a forte correnteza para salvar pessoas bloqueadas pelas águas.

 
                                                                                        FONTE: http://www.g1.globo.com/


Morte de Bin Laden é vitória política para Obama.

Barack Obama teve vários momentos decisivos como presidente dos Estados Unidos, e a morte de Osama bin Laden pode se tornar o mais significativo deles politicamente.

Obama, um democrata, anunciou na noite de domingo que as forças norte-americanas mataram o líder da Al Qaeda e recuperaram seu corpo. A morte foi uma grande vitória para Obama na questão de segurança nacional, no momento em que o presidente inicia sua campanha para a reeleição em 2012.

Segue uma lista de benefícios que Obama terá com a bem-sucedida operação.

MUDANÇA DE NARRATIVA

Obama foi enfraquecido politicamente por conta das preocupações geradas com o aumento nos preços de gasolina e com sua forma de administrar a economia. Sua declaração dramática sobre a morte de Bin Laden desviará a atenção pública nos EUA para seu sucesso como comandante-chefe das Forças Armadas, criando uma imagem de força. Perspectivas de que o risco geopolítico irá diminuir também poderão reduzir os elevados preços do petróleo.

CUMPRIMENTO UMA PROMESSA

Durante sua campanha presidencial de 2008, Obama prometeu trazer para casa as tropas norte-americanas que estão no Iraque, ao mesmo tempo em que aumentava os esforços militares no Afeganistão e na busca por Bin Laden. Com Bin Laden morto, o presidente pode dizer que cumpriu mais uma promessa, dando-lhe a credibilidade que tenta manter na Casa Branca.

TRUNFO SOBRE A OPOSIÇÃO

Os republicanos têm uma reputação de longa data na política norte-americana de serem mais fortes do que os democratas em questões de segurança nacional. Com essa operação bem-sucedida sob seu comando, Obama pode clamar para si e para seu partido esse trunfo dos republicanos. Bin Laden evitou ser capturado durante os mandatos do predecessor republicano de Obama, George W. Bush.

ANIMANDO OS PATRIOTAS

Assim como os ataques de 11 de setembro foram parte determinante da Presidência de Bush, a morte de Bin Laden será uma parte determinante da Presidência de Obama. O sentimento patriótico nos EUA inflou após os ataques de 2001, e contribuiu para que Bush continuasse no poder.

Obama, que pediu no domingo para que os norte-americanos se unissem como fizeram em 2001, poderá se beneficiar de uma nova onda de patriotismo.

Apesar das imagens de um vazamento de petróleo e uma recessão econômica continuarem presentes, a morte de Bin Laden quase certamente irá se sobrepor a elas --ao menos no curto prazo-- dando à sua Presidência um sucesso histórico que tanto os democratas quanto os republicanos poderão comemorar.

                                                        FONTE: BR.IBTIMES.COM

O pronunciamento de Obama: 'Podemos dizer às famílias que perderam seus entes queridos: a justiça foi feita'

O discurso exibido ao vivo pela TV destacou que a guerra dos Estados Unidos 'não é contra o Islã' e que morte de Bin Laden 'não marca fim dos esforços'


"A justiça foi feita." Foi assim que Barack Obama anunciou a morte de Osama bin Laden numa ação militar americana no Paquistão, na noite deste domingo. A seguir, a íntegra do pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, exibido ao vivo pela TV, direto da Casa Branca:

Boa noite. Esta noite, posso informar ao povo americano e ao mundo que os Estados Unidos conduziram uma operação que matou Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda, e um terrorista que é responsável pelo assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes.

Foi há quase 10 anos que um brilhante dia de setembro foi obscurecido pelo pior ataque contra o povo americano em nossa história. As imagens do 11/9 estão gravadas em nossa memória nacional... aviões sequestrados atravessando um céu nublado de setembro; as Torres Gêmeas desabando; a fumaça negra sobre o Pentágono; os destroços do voo 93 em Shanksville, Pennsylvania, onde as ações de cidadãos heroicos nos salvaram de mais dor e destruição.

E mesmo assim sabemos que as piores imagens são aquelas que não são vistas pelo mundo. O lugar vazio na mesa de jantar. Crianças que foram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai. Pais que nunca mais conheceram o sentimento do abraço de seus filhos. Cerca de 3.000 cidadãos tirados de nós, deixando um buraco em nossos corações.

Em 11 de setembro de 2001, em nosso luto, o povo americano se uniu. Oferecemos aos nossos vizinhos nossa mão, e oferecemos ao feridos o nosso sangue. Reafirmamos nossos laços e nosso amor enquanto comunidade e país. Naquele dia, não importava de onde viemos, para que Deus oremos, ou a que raça ou etnia pertençamos, estávamos unidos como uma família americana.

Estávamos também unidos em nossa determinação de proteger nossa nação e trazer as pessoas que cometeram esse terrível ataque ante a justiça. Rapidamente ficamos sabendo que os ataques do 11/9 foram realizados pela Al Qaeda - uma organização chefiada por Osama bin Laden, em guerra declarada contra os Estados Unidos e que estava comprometida em matar inocentes em nosso país e em todo o globo. E fomos levados a uma guerra contra a Al Qaeda para proteger nossos cidadãos, nossos amigos e nossos aliados.

Nos últimos 10 anos, graças ao trabalho incansável e heroico de nossos profissionais militares e contraterrorismo, conseguimos grandes avanços nesse esforço. Impedimos ataques terroristas e fortalecemos as defesas de nossa nação. No Afeganistão, removemos o governo talibã, que deu proteção e apoio a Bin Laden. E por todo o planeta, trabalhamos com nossos amigos e aliados para capturar e matar os terroristas da Al Qaeda, incluindo vários que fizeram parte do complô do 11/9.

Mesmo assim Osama bin Laden evitou a captura e escapou através da fronteira do Afeganistão com o Paquistão. Enquanto isso, a Al Qaeda continuava a operar ao longo dessa fronteira e através de seus associados através do mundo.

E logo depois que assumi o governo, determinei a Leon Panetta, diretor da CIA, que a morte ou captura de Bin Laden seria a prioridade nossa guerra contra a Al Qaeda, enquanto prosseguíamos em nossos esforços no exterior para impedir, desmantelar e derrotar sua rede.

Então, em agosto passado, depois de anos de um trabalho minucioso de nossa comunidade de inteligência, fui informado de uma possível pista que levava a Bin Laden. E levou muitos meses para acabar com essa ameaça. Encontrei-me repetidamente com minha equipe de segurança nacional enquanto obtínhamos sobre a possibilidade de que havíamos localizado Bin Laden escondido num complexo no interior do Paquistão. E, finamente, na semana passada, determinei que tínhamos informações suficientes para agir, e autorizei uma operação para capturar Osama bin Laden e levá-lo ante a justiça.

Hoje, sob minha direção, os Estados Unidos lançaram uma operação contra aquele complexo em Abbottabad, Paquistão. Uma equipe de americanos conduziu a operação com extraordinária coragem e capacidade. Nenhum americano ficou ferido. Eles tiveram o cuidado de evitar vítimas civis. Depois de um tiroteio, eles mataram Osama bin Laden e assumiram a custódia de seu corpo.

For quase duas décadas, Bin Laden foi o líder e o símbolo da Al Qaeda, e continuou a planejar ataques contra nosso país e nossos amigos e aliados. A morte de Bin Laden marcara o êxito mais significativo até o momento nos esforços de nosso país em derrotar a Al Qaeda.

E ainda sua morte não marca o fim de nosso esforço. Não há dúvidas de que a Al Qaeda continuará a tentar ataques contra nós. Devemos - e iremos - permanecer vigilantes em casa e no exterior.

Devemos também reafirmar que os Estados Unidos não estão - e nunca estarão - em guerra contra o Islã. Já esclarecemos, como o presidente Bush o fez logo depois do 11/9, que nossa guerra não é contra o Islã. Bin Laden não era um líder muçulmano; ele era um assassino em massa de muçulmanos. De fato, a Al Qaeda assassinou milhares de muçulmanos em vários países, incluindo o nosso. Por isso seu desaparecimento deve ser bem recebido por todos que acreditam na paz e na dignidade humanas.

Através dos anos, repetidamente deixei claro que adotaríamos uma ação no Paquistão se soubéssemos onde Bin Laden estava. Foi isso o que fizemos. Mas é importante notar que nossa cooperação contraterrorismo com o Paquistão nos ajudou a nos levar a Bin Laden e ao complexo onde ele se escondia. De fato, Bin Laden também declarou guerra contra o Paquistão e ordenou ataques contra o povo paquistanês.

Esta noite, liguei para o presidente Zardari, e minha equipe também falou com seus colegas paquistaneses. Eles concordaram que esse é um dia histórico para nossas nações. E agora é essencial que o Paquistão continue unido a nós na luta contra a Al Qaeda e seus associados.

O povo americano não escolheu essa luta. Ela chegou até nós e começou com o assassinato sem sentido de nossos cidadãos. Depois de quase 10 anos de serviço, luta e sacrifício, conhecemos bem os custos da guerra. Esses esforços pesam em mim toda vez que eu, enquanto comandante-em-chefe, tenho que assinar uma carta para uma família que perdeu um ente querido, ou olhar nos olhos de um militar que ficou gravemente ferido.

Os americanos compreendem os custos da guerra. Mas, como país, jamais toleraremos que nossa segurança seja ameaçada, nem ficaremos impassíveis quando nosso povo é assassinado. Seremos incansáveis na defesa de nossos cidadãos e nossos amigos e aliados. Seremos fieis aos valores que fizeram de nós o que somos. E, em noites como esta, podemos dizer às famílias que perderam seus entes queridos para o terror da Al Qaeda: a justiça foi feita.

Esta noite, agradecemos os incontáveis profissionais da inteligência e contraterrorismo que trabalharam incansavelmente para alcançar essa vitória. O povo americano não pode ver seu trabalho, nem conhece seus nomes. Mas esta noite, eles sentem a satisfação com seu trabalho e com o resultado de sua busca por justiça.

Agradecemos aos homens que se encarregaram dessa operação, porque eles exemplificam o profissionalismo, o patriotismo e a coragem sem paralelo dessas pessoas que servem a nosso país. E elas são parte de uma geração que suportou o maior peso disso desde aquele dia de setembro.

Finalmente, deixem-me dizer às famílias que perderam entes queridos em 11/9 de que nunca esqueceremos sua perda, nem fraquejaremos em nosso compromisso de fazer tudo que pudermos para prevenir outra ataque em nosso solo.

E, esta noite, vamos nos lembrar da sensação de unidade que predominou em 11/9. Eu sei que isso, às vezes, desgasta Mas o êxito de hoje é um testamento da grandeza de nosso país e a determinação do povo americano.

A causa da segurança de nosso país não está completa. Mas, esta noite, mais uma vez lembramos que os Estados Unidos podem fazer tudo a que se determinar fazer. Essa é a história de nossa história, seja a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de todos os nossos cidadãos; nosso compromisso é lutar por nossos valores no exterior, e nossos sacrifícios é fazer do mundo um lugar mais seguro.

Deixem-nos lembrar de que podemos fazer essas coisas não apenas por riqueza e poder, mas por causa do que somos: uma nação, sob um Deus, com liberdade e justiça para todos.

Obrigado. Que Deus os abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.

                                                    FONTE: http://www.veja.abril.com.br/

O FIM DE OSAMA

Osama bin Laden
Depois de 3.519 dias, duas guerras e 1,18 trilhão de dólares em gastos militares, "a justiça foi feita". Foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do homem mais procurado do planeta, o terrorista mais famoso da história e o mandante do maior atentado já cometido no mundo. O saudita Osama bin Laden, de 54 anos, foi executado com um tiro na cabeça, numa operação militar realizada nos arredores de Islamabad, capital do Paquistão, a poucos meses do décimo aniversário do 11 de Setembro. 

Como os Estados Unidos localizaram e eliminaram Osama Bin Laden

Pistas de prisioneiros de Guantánamo, imagens de satélite e até maquetes eletrônicas foram usadas para montar a operação mais bem sucedida do governo americano na guerra contra o terrorismo.


A caçada durou dez anos, e as forças especiais dos Estados Unidos precisaram de 40 minutos para eliminar Osama bin Laden, principal estrategista da organização terrorista Al Qaeda, inimigo público número um dos americanos. Ao contrário do que sempre se imaginou, o terrorista mais procurado do mundo não estava escondido em cavernas de alguma região inóspita do Afeganistão. Desfrutava de todo o conforto de uma casa avaliada em um milhão de dólares, construída especialmente para abrigá-lo no coração do Paquistão. Justamente essa casa, com todas as suas configurações especiais, que colocou os agentes americanos na pista certa do terrorista.
O início da fase mais quente da caçada a bin Laden remonta a 2007, quando a Agência de Inteligência Americana, a CIA, conseguiu identificar um dos principais mensageiros do terrorista. De acordo com o jornal inglês Guardian, a CIA conseguiu o 'nome de guerra' do homem de confiança de Bin Laden com um detento em Guantánamo, preso durante o 11 de setembro. Esse mensageiro foi descrito como protegido de Khalid Sheikh Mohammed — arquiteto dos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono em 2001 — e um dos poucos em quem bin Laden confiava. O mensageiro só foi identificado quatro anos atrás. Seu nome ainda não foi revelado.
A partir dessa informação a CIA começou a rastrear as informações do mensageiro e em 2009 descobriu a região onde ele e e o irmão viviam, no Paquistão. Em agosto de 2010, os agentes conseguiram a localidade exata: um casarão em Abbottabad, uma cidade a 56 quilômetros ao norte de Islamabad, capital daquele país. Os agentes americanos logo perceberam que estavam no caminho certo. A casa apontada pelas fontes era incomum.
A propriedade - Construído em 2005, o último refúgio de bin Laden era uma fortaleza de três andares no subúrbio de Abbottabad, no fim de uma rua de terra, rodeada de casinhas menores. De acordo com a rede americana ABC, a propriedade avaliada em 1 milhão de dólares é oito vezes maior que as construções próximas e possui muros altos, entre 3,6 e 5,5 metros de altura, equipados com arame farpado e dois portões de segurança. Isso chamou a atenção dos agentes da CIA, que decidiram monitarar o ponto. Veio então uma nova surpresa.
Apesar de ser desproporcionalmente maior que as casas em volta, com alto valor de mercado - o que indicaria ali a presença de moradores ricos -, o local não possuía linhas de telefone ou ligações de internet que pudessem ser grampeadas. Além disso, os indivíduos que moravam na mansão eram tão preocupados com segurança que o lixo era queimado, em lugar de ser colocado em sacos para recolhimento, como é o costume local. De acordo com oficiais do governo americano, a fortaleza foi construída especialmente para receber um hóspede do calibre de Bin Laden.
Tecnologia - Levantadas as suspeitas, as informações detalhadas sobre a estrutura e rotina da casa foram conseguidas graças às ferramentas de alta tecnologia disponíveis à CIA. Os americanos construiram uma maquete virtual da mansão a partir de imagens de satélite estudaram os mínimos detalhes da construção antes de deflagrar a operação. Na casa viviam, entre outras pessoas, o mensageiro, o irmão, o terrorista bin Laden, uma de suas esposas e um de seus filhos.
A partir dessas imagens a CIA descobriu que a casa havia sido construída de modo a dificultar o acesso por terra, com a inclusão de passagens que davam um aspecto de labirinto aos primeiros níveis da fortaleza. Em fevereiro a agência tinha confiança de que se tratava do esconderijo de bin Laden. A partir daí, o presidente Barack Obama passou a ter uma série de reuniões com o alto escalão da defesa dos EUA. Na última delas, no dia 29 de abril, enquanto o mundo assistia deslumbrado ao casamento real na Inglaterra, Obama deu a ordem para montar a operação deflagrada no domingo.
A operação - À 1h15, horário local de Abbottabad (17h15 no horário de Brasília), os moradores perceberam que algo estava acontecendo. Um morador utilizou o Twitter para dizer: "Helicópteros sobrevoando Abbottabad à 1 da manhã". Minutos depois, completou: "Grande explosão de janela aqui em Abbottabad. Espero que não seja o início de algo ruim".
O governo americano designou quatro helicópteros, carregando fuzileiros navais de elite chamados informalmente de "Team six", uma unidade especializada no combate a terroristas. A operação foi comandada pelo diretor da CIA, Leon Panetta, que acompanhava todos os acontecimentos a partir do centro de comando em Langley, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos.
Os helicópteros partiram da base aérea de Ghazi, que fica no noroeste do Paquistão. Atiradores no telhado da mansão abriram fogo com lançadores de granadas quando as aeronaves se aproximavam para a invasão da mansão. Um dos helicópteros, possivelmente atingido, teve que efetuar um pouso de emergência. Testemunhas disseram ter ouvido dois estrondos seguidos de uma grande explosão.
De acordo com o site da revista Time, 24 agentes do Team Six e da CIA, transportados por dois helicópteros, invadiram a mansão. Outros dois aparelhos aguardavam próximos dali, em reserva técnica, caso fosse necessário pedir reforço. Osama bin Laden recebeu um tiro na cabeça e morreu na hora. Um dos filhos de bin Laden, o mensageiro, o irmão e uma mulher que foi usada como escudo humano por um dos homens, também foram mortos. Mais tarde, John Brennan, principal assessor anti-terror do presidente Obama, afirmou que o próprio bin Laden teria usado a mulher como escudo.
Antes de partir, os agentes americanos colocaram explosivos no helicóptero danificado. A aeronave foi completamente destruída. Em seguida, a tripulação embarcou nos outros helicópteros e deixou o local levando o corpo de Bin Laden. A operação levou 40 minutos. Bin Laden foi sepultado no mar.

Corpo de terrorista Osama bin Laden é sepultado no mar

Estados Unidos garantem ter respeitado rituais islâmicos após matar terrorista, mas clérigos muçulmanos discordam

Depois de morto numa operação americana de notável precisão, o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, teve seu corpo sepultado no mar, de maneira quase imediata.  "Encontrar um país disposto a aceitar os restos mortais do terrorista mais procurado do mundo seria difícil. Por isso, os Estados Unidos decidiram enterrá-lo no mar", afirmou uma autoridade não identificada da Casa Branca. O desejo de impedir que o túmulo do terrorista se tornasse lugar de peregrinação também foi apontado como motivo para a decisão.
Segundo os americanos, os rituais islâmicos foram observados durante o sepultamento. "O corpo foi lavado e colocado em um lençol branco. Posteriormente, foi depositado em um saco com pesos. Um oficial militar leu os ditos religiosos que foram traduzidos para o árabe por um nativo da língua. Depois que as palavras foram pronunciadas, o corpo foi apoiado em uma tábua plana, inclinada para cima, e deslizou para o mar," disse um oficial da Defesa dos EUA. A religião prevê ainda que o enterro aconteça até 24h depois da morte.
A escolha do mar como sepultura, no entanto, foi considerada inadequada por diversos cléricos muçulmanos. E o temor de que a sepultura de Bin Laden pudesse se tornar santuário também foi descartada como sem fundamento, uma vez que o islamismo proíbe a construção de monumentos fúnebres - daí porque até os reis da Arábia Saudita são enterrados em covas sem identificação.
Tradição - Um porta-voz do centro Al-Azhar, alta autoridade intelectual do islã sunita, foi enfático ao afirmar que o sepultamento no mar é um procedimento que vai contra as determinações islâmicas. "Se é verdade que lançaram seu cadáver ao mar, o islã é completamente contrário", declarou Mahmud Azab, conselheiro do grande imã Ahmad Al Tayeb para o diálogo interreligioso, à agência de notícias France-Presse. "O islã não aceita a imersão no mar, apenas o enterro", enfatizou.
Contudo, há algumas raras exceções em que o procedimento é permitido, ressalva Mahmud Azab, como em casos de vítimas de naufrágio. Sites ligados à religião e citados pelo jornal britânico The Guardian reiteram que a prática é muito rara entre os muçulmanos, mas citam que isso seria possível também caso houvesse risco de que a sepultura fosse cavada por inimigos do morto, cujo corpo pudesse ser mutilado.
Especialista em estudos islâmicos de Al-Azhar, a universidade mais prestigiada entre os sunitas, Abdel Moti Bayumi, alerta que a decisão dos Estados Unidos de dar esse fim ao corpo de Osama bin Laden pode dar a seus seguidores outro motivo para se vingar dos EUA e seus aliados. "Gostaríamos que a sharia (lei islâmica) tivesse sido respeitada no enterro, apesar de não estarmos de acordo com o que ele fez e pensarmos que deformou o islã", salientou.

              FONTE: http://www.veja.abril.com.br/

Turma de Atualidades - Animus

Como prometido em sala, segue o texto comentado.

Íntegra da carta enviada ao presidente George W. Bush pelo cardeal arcebispo
Bernard Law de Boston:

"Senhor Presidente:

Conte a verdade ao povo, senhor presidente, sobre terrorismo. Se as ilusões
acerca do terrorismo não forem desfeitas, então a ameaça continuará até nos
destruir completamente. A verdade é que nenhuma das nossas muitas armas nucleares pode proteger-nos dessas ameaças. Nenhum sistema 'Guerra nas Estrelas' (não importa quão tecnicamente avançado seja, nem quantos trilhões de dólares sejam despejados nele) poderá proteger-nos de uma arma nuclear trazida num barco, avião ou carro alugado.

Nenhuma arma sequer do nosso vasto arsenal, nem um centavo sequer dos US$270 bilhões gastos por ano no chamado "sistema de defesa", pode evitar uma bomba terrorista. Isto é um fato militar. Como tenente-coronel reformado e freqüente conferencista em assuntos de segurança nacional, sempre tenho citado o salmo 33: "Um rei não é salvo pelo seu poderoso exército, assim como um guerreiro não é salvo por sua enorme força".

A reação óbvia é: 'Então o que podemos fazer? Não existe nada que possamos fazer para garantir a segurança do nosso povo? Existe. Mas para entender isso,
precisamos saber a verdade sobre a ameaça. Senhor presidente, o senhor não
contou a verdade sobre o porquê de sermos alvo do terrorismo, quando explicou porque bombardearíamos o Afeganistão e o Sudão. O senhor disse que somos alvo do terrorismo porque defendemos a democracia, a liberdade e os direitos humanos no mundo...

Que absurdo, senhor presidente!

Somos alvo dos terroristas porque, na maior parte do mundo, o nosso governo
defendeu a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvo dos
terroristas porque somos odiados. E somos odiados porque o nosso governo fez
coisas odiosas.

Em quantos países agentes do nosso governo depuseram líderes eleitos pelos seus povos, substituindo-os por militares ditadores, marionetes desejosas de vender o seu próprio povo a corporações americanas multinacionais?

Fizemos isso no Irã, quando os marines e a CIA depuseram Mossadegh, porque ele tinha a intenção de nacionalizar a indústria do petróleo. Nós substituímo-lo
pelo Xá Reza Pahlevi e armamos, treinamos e pagamos a sua odiada guarda
nacional, Savak, que escravizou e brutalizou o povo iraniano para proteger o
interesse financeiro das nossas companhias de petróleo. Depois disso, será difícil imaginar que existam pessoas no Irã que nos odeiem?

Fizemos isso no Chile. Fizemos isso no Vietnã. Mais recentemente, tentamos
faze-lo no Iraque. E, é claro, quantas vezes fizemos isso na Nicarágua e outras
repúblicas na América Latina?

Uma vez atrás da outra, temos destituído líderes populares que desejavam que
as riquezas da sua terra fossem repartidas pelo povo que as gerou. Nós
substituímos-los por tiranos assassinos que venderiam o seu próprio povo para
que, mediante o pagamento de vultosas quantias para engordar as suas contas
particulares, a riqueza da sua própria terra pudesse ser tomada por similares à
Domino Sugar, à United Fruit Company, à Folgers e por aí adiante.

De país em país o nosso governo obstruiu a democracia, sufocou a liberdade e
pisou os direitos humanos. É por isso que somos odiados ao redor do mundo. E é por isso que somos alvo dos terroristas.

O povo do Canadá desfruta da liberdade e dos direitos humanos, assim como povo da Noruega e da Suécia. O senhor já ouviu falar de embaixadas canadenses, norueguesas ou suecas a serem bombardeadas? Nós não somos odiados porque praticamos a democracia, a liberdade e os direitos humanos.
Nós somos odiados porque o nosso governo nega essas coisas aos povos dos
países do terceiro mundo, cujos recursos são cobiçados pelas nossas corporações multinacionais.

Esse ódio que semeamos virou-se contra nós para nos assombrar na forma de
terrorismo e, no futuro, terrorismo nuclear. Uma vez dita a verdade sobre porquê da ameaça existir e ter sido entendida, a solução torna-se óbvia.

Nós precisamos mudar as nossas práticas. Livrarmo-nos das nossas armas
nucleares (unilateralmente, se necessário) irá melhorar nossa segurança.

Alterar drasticamente a nossa política externa irá assegurá-la.

Em vez de enviar os nossos filhos e filhas ao redor do mundo para matar árabes,para que possamos ter o petróleo que existe sob suas areias, deveríamos manda-los para reconstruir as suas infra-estruturas,fornecer água limpa e alimentar crianças famintas.

Em vez de continuar a matar milhares de crianças iraquianas todos os dias, com
as nossas sanções econômicas, deveríamos ajudar os iraquianos a reconstruir suas estações elétricas, as suas estações de tratamento de água, os seus hospitais e todas as outras coisas que destruímos e que os impedimos de reconstruir com as nossas sanções econômicas.

Em vez de treinar terroristas e esquadrões da morte, deveríamos fechar a Escola das Américas. Em vez de sustentar a revolta, a desestabilização, o assassínio e o terror em redor do mundo, deveríamos abolir a CIA e dar o dinheiro gasto por ela a agências de assistência.

Resumindo, deveríamos ser bons em vez de maus. Quem iria tentar deter-nos? Quem iria odiar-nos? Quem iria querer nos bombardear? Essa é a verdade, senhor presidente. É isso que o povo americano precisa ouvir."