A complexidade que envolve a construção da Usina Belo Monte

Belo Monte é a maior e mais polêmica obra em andamento no país

Árvores derrubadas para alargamento de estrada que dá acesso aos acampamentos dos trabalhadores da usina e à Transamazônica (Foto: Mariana Oliveira / G1)

O rio Xingu é um espelho, onde o céu e o rio se confundem. Percorre 1,9 mil quilômetros. Sai do Cerrado, em Mato Grosso, e segue rumo à Floresta Amazônica, no Pará.
A hidrelétrica de Belo Monte será construída entre as cidades de Altamira e Vitória do Xingu. A usina terá duas barragens e dois reservatórios. O primeiro não altera o leito do rio, só alarga suas margens, o que corresponde ao que é o Xingu hoje em período de cheia. O segundo reservatório vai alagar o que hoje é terra firme: pasto e floresta. Um canal ligará os dois reservatórios. Com isso, o curso natural do rio será desviado. Na área onde hoje o Xingu faz uma imensa curva, a chamada Volta Grande, terá a vazão reduzida.
É por isso que os índios entoam cantos de guerra. “Sem a água, não tem comunidade viva”, diz um índio.
Essa briga não é de hoje. Os primeiros estudos, há 30 anos, previam a inundação de terras indígenas.
O projeto mudou e nenhuma aldeia será alagada. A preocupação, agora, é com a falta d’água. “Essa água, para nós, é benta”, diz outro índio.
As populações ribeirinhas e os índios que vivem na região temem que o transporte fique ainda mais difícil e que diminua a fartura de peixes que existe no local.
Mas, por uma exigência da Funai e do Ibama, a água terá que ser assegurada na Volta Grande. De acordo com o projeto, na época da chuva, quando o rio enche, parte da água será desviada para a usina. Na época da seca, para manter a vazão na Volta Grande, a usina poderá reduzir a produção de energia ou até parar.
Para os agricultores, o problema é outro. Seu Manoel mostra com orgulho a floresta que tem na sua propriedade. É uma reserva legal, registrada no Ibama, com todos os impostos pagos. “Tem mais de 5 mil árvores. Eu já contei essa madeira toda aqui”, ele conta.
Tudo vai dar lugar a um dos reservatórios. E Seu Manoel foi informado que só será indenizado pela parte da fazenda onde tem gado e cacau. “Eu acho impossível preservar minha mata, pensando nos meus filhos, nos meu netos e bisnetos, para uma hora dessas, eu chegar e entregar de mão beijada”, defende.
Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo. Terá capacidade para produzir 11,2 mil megawatts de energia. Mas, devido ao regime de cheia e seca do rio, a produção média será de 4 mil megawatts, o suficiente para abastecer 18 milhões de residências.
“Disso aí nós não podemos abrir mão. Nós temos que usar, esse é o potencial do Brasil, dos brasileiros, que é para a gente ter essa garantia que nós vamos ter energia barata, renovável, sem depender de nada”, destaca Luís Fernando Rufato, diretor de construção da Norte Energia.
“O custo de Belo Monte é muito maior do que o que está sendo ventilado pelo empreendedor. Você tem diversos impactos socioambientais da obra, que vão muito além da área de abrangência de construção dessa obra e que não estão sendo dimensionados”, argumenta Marcelo Salazar, do Instituto Socioambiental.
Polêmica e dúvidas também entre as comunidades ribeirinhas. Várias serão alagadas, outras ficam onde serão instalados os canteiros de obras. A empresa que constrói Belo Monte terá que indenizar os moradores ou construir novas moradias, mas os locais para onde serão levados não foram escolhidos.
Manifestantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre, coletivo de organizações sociais de ambientalistas da região de Altamira, e do Movimento Brasil pela Vida nas Florestas realizam caminhada pelas ruas da cidade de Belém (PA), contra Belo Monte e o novo código Florestal, neste sábado (20), Dia Internacional de Ação em Defesa da Amazônia. (Foto: Agência Estado).

Dilma é a 3ª em ranking das mulheres mais poderosas do mundo.

A presidente Dilma Rousseff é a terceira mulher mais poderosa do mundo, de acordo com ranking elaborado pela revista Forbes, divulgado nesta quarta-feira, 24. A chanceler alemã Angela Merkel está em primeiro na lista, seguida da secretário de Estado norte-americana, Hillary Clinton. Em 2010, Dilma apareceu na 95ª posição.
A lista da revista norte-americana é dominada por políticas, empresárias e líderes dos setores de mídia e entretenimento. “Nossa lista reflete os caminhos diversos e dinâmicos em direção ao poder para as mulheres hoje, seja liderando uma nação ou definindo a pauta de questões críticas da nossa época”, disse Moira Forbes, presidente e editora da ForbesWoman, em nota.
Oito chefes de Estado e 29 residentes-executivas estão na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Elas têm em média 54 anos e controlam, juntas, US$ 30 trilhões. Vinte e duas delas são solteiras.
Para a publicação, Dilma fez história como a primeira mulher a liderar a maior potência econômica da América Latina, enquanto Merkel foi citada como a única mulher chefe de uma economia global real da Europa. Hillary foi elogiada por ter lidado com as revoluções no Oriente Médio e revelações do WikiLeaks em seu segundo ano no cargo. Segundo a Forbes, as mulheres da lista alcançaram poder não apenas por meio de dinheiro e força, mas, graças à mídia social, também por alcance e influência.
Fonte: www.estadao.com.br

China censura músicas de Lady Gaga, Katy Perry e Britney Spears.

PEQUIM - O Ministério da Cultura da China publicou, pela terceira vez neste ano, uma lista de 100 músicas proibidas para os internautas do país, restringindo nomes do pop internacional como Lady Gaga, Katy Perry, Britney Spears, Backstreet Boys e Take That.
As músicas devem ser retiradas da internet chinesa até 15 de setembro. Entre elas, a lisa bane Judas, de Lady Gaga, Last Friday Night, de Katy Perry, I Want It That Way, dos Backstreet Boys, e Burning Up, de Britney Spears, além de hits chineses e de Taiwan.
Segundo um comunicado do Ministério em seu site oficial, as músicas não cumprem o regulamento necessário e "prejudicam a segurança cultural do país", eufemismos com os quais as autoridades chinesas costumam censurar obras cujo conteúdo é considerado erótico demais ou de "mau gosto".
Em janeiro, as autoridades de Cultura da China já haviam publicado uma lista similar, que naquela ocasião vetou oito obras de Christina Aguilera, quatro de Kylie Minogue, cinco de Eminem e três de Bruno Mars, entre outros artistas.
Em março, uma nova lista proibia na rede Hold My Hand, de Michael Jackson, e três músicas de Avril Lavigne (que já fez show na China).
A China é o país com mais internautas do mundo, com quase 500 milhões, mas também é um dos que exerce maior controle sobre os conteúdos na rede. Muitas vezes, no entanto, essa censura tem poucos efeitos práticos, e as músicas "proibidas" continuam sendo ouvidas nas rádios do país ou são baixadas com facilidade em sites nacionais ou estrangeiros.



Moradores de rua são colocados à venda em site de compras coletivas.

Imagem: Mário Rodrigues
Mendigo Urbano* é o nome do site e o objetivo é despertar a solidariedade coletiva. Como? A iniciativa, claramente inspirada no site de compras Peixe Urbano, convida os internautas a se unirem para “comprar” um morador de rua pela internet e, assim, ajudá-lo a melhorar de vida.
Funciona da seguinte maneira: os criadores do portal – os universitários brasileiros João Burzlaff Lopes e Bruno Stein – selecionam moradores de rua que gostariam de participar do projeto e colocam seu “passe” à venda no Mendigo Urbano, por R$ 250. Os internautas, então, podem comprar parte do passe – ou, até mesmo, todo ele – e quando a quantia estipulada pela oferta for alcançada, o morador de rua é “vendido”.
Antes de você se indignar, a gente explica: a compra, nesse caso, é fictícia e, obviamente, não significa que os internautas terão posse do morador de rua. Na verdade, os usuários do Mendigo Urbano financiarão a compra de um Kit Mendigo para o morador de rua “arrematado”, que dá direito a cesta básica, roupas e um corte de cabelo.
Por enquanto, quatro moradores de rua estão cadastrados no Mendigo Urbano – Seco, Santa, Maurício e Bira –, mas nenhum deles teve seu passe 100% vendido. No portal, é possível conhecer a história de cada um e, ainda, sugerir novos moradores de rua para participar da iniciativa: basta informar o nome do indicado, o lugar em que vive e por que merece fazer parte do Mendigo Urbano. Todas as propostas serão analisadas pelos criadores do site, que pretendem ajudar cada vez mais moradores de rua com o novo projeto.
E aí, o que você achou do Mendigo Urbano? É uma boa ideia ou não?

Terremoto atinge costa leste dos Estados Unidos

Pentágono, em Washington, nos EUA,  foi parcialmente evacuado - Foto: Getty Images

Um terremoto de magnitude 5.8 da escala de Richter, registrado no estado da Virgínia, atingiu a capital norte-americana, Washington, e foi sentido em Nova York. O tremor obrigou a evacuação parcial do Pentágono, da Casa Branca e do Capitólio, segundo informaram hoje (23) as autoridades.
O abalo foi hoje registrado às 13h51 locais (às 14h51 de Brasília) e ocorreu a uma profundidade de seis quilômetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, informaram agências internacionais.
Em Washington, o sismo fez tremer edifícios durante vários segundos, relata a AFP. Outra agência de notícias, a AP, informou que o Serviço Geológico divulgou que o tremor foi também sentido em Rhode Island, Chapel Hill e na Carolina do Norte.

Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/299600_noticias.shtml?CA

Valor das multas de trânsito será destinado à construção de ciclovias.



Imagem: Claudio Teixeira
Um dos maiores inimigos dos ciclistas, o veículo motorizado, está prestes a se tornar o responsável pela popularização das bicicletas no Brasil. Isso porque está tramitando no Congresso brasileiro um PL – Projeto de Lei que prevê a destinação de parte do valor arrecadado, mensalmente, com as multas de trânsito para a realização de ações que incentivem o uso das bikes nas cidades. Que tal?
Se aprovado, o PL 6474/09, de autoria do deputado Jaime Martins, virará Lei e obrigará as prefeituras das cidades com mais de 20 mil habitantes a utilizar 15% do montante arrecadado com as multas de trânsito para iniciativas pró-bikes, como:
– a construção de ciclovias e ciclofaixas;
– a instalação de bicicletários em espaços públicos;
– a integração das bikes ao sistema de transporte coletivo e
– a realização de campanhas educativas sobre os benefícios do uso da bicicleta.
A iniciativa receberá o nome de PBB – Projeto Bicicleta Brasil e a fiscalização do cumprimento da Lei ficará por conta da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, do Ministério das Cidades. Além das multas de trânsito, o projeto também poderá receber incentivo financeiro de organizações nacionais e internacionais e pessoas físicas e jurídicas interessadas em contribuir com a causa.
O PL já foi aprovado pelas Comissões de Viação e Transportes e de Desenvolvimento Urbano e, agora, seguirá para análise das Comissões de Finanças e Tributações e Constituição, Justiça e Cidadania, para depois ser aprovado pela presidente Dilma Rousseff. E aí, você vai torcer para essa ideia virar Lei?